11.7.05

C.A.O.S.

Não digo 'eu te amo'.
Nunca sem motivo.Nunca sem razão.Só disse uma vez.
Lembra do Princípio?Foi só dessa vez, baby.Nunca quis.Não minto pra você.Vem, que eu agüento.Você é responsável pelo que cativa.Ou não.Eu sou escroto.Você é minha puta.Como saber?A pedra está lá, meu bem.Tudo muda no lodo.E o peso do mundo?
Não carrego todo nas costas.
Suporto só o seu peso e seu macrocosmo e seu amor.
Insólito?
Batidas de maracujá e pêssego cor de pele.
Da sua, na minha.
Boca que não cala e me exige falar.
Só beijo.
Anarquismo limpinho e cavalheiresco.
Não me odeie, só quero seu sangue no látex.
E Vênus em camisas de força.
Não tenho escolha, amor, hoje, essa sou eu.

Roberta Nunes
10/07/2005

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