30.10.09

JEDICON 10 ANOS!



Fãs de Star Wars celebram 10 anos de atividade com visita de ator da Saga

No próximo dia 14 de novembro, fãs da saga ‘Star Wars’ comemorarão 10 anos de seu evento mais importante, a JediCon, um encontro que já é calendário entre os fãs de ficção-científica em todo Brasil. O evento terá um concurso de fantasia (cosplays), palestras, apresentações coreografadas, sorteios, vídeos e muitas outras atrações em um dia inteiro. É um dia onde os fãs podem viver e conviver com pessoas que nutrem a mesma paixão que elas. E pra coroar este momento tão especial, é a primeira vez que a JediCon SP traz um ator, o que torna esta Convenção uma data ainda mais especial e imperdível.

Este ano, a JediCon terá a presença do ator britânico Jeremy Bulloch, que interpretou o Caçador de Recompensas “Boba Fett”, um dos personagens da Trilogia Clássica mais queridos pelos fãs.

“Muitos fãs tem admirado Boba Fett desde a primeira Trilogia, tanto que George Lucas aproveitou o personagem como elemento fundamental da trama na trilogia nova”, explica Marcelo Forchin, presidente do Conselho Jedi São Paulo: “Assim, a organização do evento pensou nesta JediCon SP como uma oportunidade especial para que os fãs possam conhecer alguém que esteve nas gravações dos filmes, e que certamente trará detalhes inéditos sobre a saga”.

Popularidade recorde em poucos minutos de visibilidade

Nascido na cidade de Market Harborough, no coração da Inglaterra, em 16 de fevereiro de 1945, Jeremy Bulloch já havia feito pequenos papéis em filmes de James Bond (007), quando foi convidado para vestir a armadura de Boba Fett em 1980, no filme ‘O Império Contra-Ataca’ e depois em 1983 em ‘O Retorno do Jedi’. O personagem, entretanto, surgiu pela primeira vez em desenho animado em 1978 em uma animação produzida para um especial do dia de ação de graças, exibido no Brasil como especial de Natal de Guerra nas Estrelas. Alguns dizem que era o capacete que parecia um balde, outros que era o foguete propulsor nas costas. O fato é que poucos personagens ganharam a admiração de tantos fãs com tão poucas atuações – em especial por sua destacada presença em “O Império Contra-Ataca” e “O Retorno de Jedi”.

De fato, o sucesso do “cabeça de balde” (apelido dado pelo próprio filho de Bulloch) foi tão grande que George Lucas o transformou em um dos personagens mais importantes da nova trilogia, ao mesmo tempo dando-lhe uma origem detalhada e interessante - Boba Fett seria um clone sem modificações genéticas do Caçador de Recompensas Jango Fett, que o criou como a um filho e que foi responsável pelo desenvolvimento dos “Clone Troopers”, soldados que mais tarde comporiam a força principal do Império.

A participação de Jeremy Bulloch em convenções de Star Wars é comum em todo o planeta, e sua popularidade se dá não só por ele ter vestido a armadura de Boba Fett, mas por causa do seu ponto de vista privilegiado dos bastidores da Saga, onde era o chamado “pau-pra-toda-obra”. Por exemplo: ainda em O Império Contra-Ataca, Jeremy também encarnou o Tenente Sheckil, que era o oficial do Império que segura a Princesa Leia na Cidade das Nuvens enquanto ela grita para Luke Skywalker tentando avisar de que ele está para cair em uma armadilha. Na nova trilogia, Jeremy fez uma participação especial a convite de George Lucas, no Episódio III, onde ele interpretou o Capitão Jeremoch Colton que pilota a nave Tantive IV, em cena que foi cortada da edição final mas que não representa nenhum problema para os fãs que se orgulham de saber os detalhes mais obscuros da saga e que esperam ouvir de Bulloch detalhes nunca antes contados no Brasil.

Informações do evento:

JEDICON SP 2009 - Dia 14 de Novembro de 2009
Evento organizado de fã para fã sem fins lucrativos e com arrecadação de alimentos para doação
Local: APCD – Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas
Endereço: Rua Voluntários da Pátria, nº 547 – Santana (Próximo à estação Portuguesa-Tietê do Metrô)
Horário: das 10:00 às 18:00
Ingressos: R$ 25,00
Informações: http://www.conselhosp.com.br/jedicon
E-mail: contato@conselhosp.com.br

29.10.09

E você? Conseguiria puxar a tomada?

Eu já encomendei o meu...



Sobre a Obra:

Cada segundo passado nos torna mais dependentes da Tecnologia. Hoje ela ainda necessita de nossa interação para seguir seu desenvolvimento. Mas cada vez menos essa afirmativa é exata. Haverá um ponto de mudança. Um avanço natural. A História Humana nos ensinou isso em séculos de progresso tecnológico. E a história da evolução digital vem sendo escrita entre o ontem e o amanhã.

Atualmente convergimos para o ponto onde a tecnologia se tornou tão comum em nosso cotidiano que não a percebemos mais. Celulares, palmtops, realidade virtual, tablets, implantes, wireless, videogames e nano máquinas já são corriqueiros. Somos atendidos por máquinas, nos comunicamos através delas, permitimos que digitalizem nossas vidas em arquivos... Conversamos com elas. O tempo em que será impossível nos separarmos dos computadores está cada vez mais imediato.

E se um dia fosse necessário nos afastarmos de todo conforto tecnológico que nos cerca? Se precisássemos nos desconectar de toda a praticidade da evolução digital? Caso a sua vida, como você a conhece hoje, dependa de um total afastamento da informação, o que você faria? Se estivéssemos vivendo Os Dias da Peste moderna?

Você conseguiria puxar a tomada?


Orelhas da Obra, pelo Professor João de Fernandes Teixeira

Tendo como cenário o mormaço de um Rio de Janeiro sombrio e cyberpunk, este romance narra a história de um técnico em computadores e professor universitário que ganha a vida percorrendo empresas cujos donos estão desesperados com as panes de suas máquinas. Artur Mattos é esse personagem ambíguo cuja existência vive mergulhada numa sufocante rotina diária de máquinas que quebram e cujo reparo depende do conhecimento de alguns macetes.

Mas ao mesmo tempo ele é o ser que nos fascina pelo seu conhecimento detalhado da história da evolução das tecnologias digitais. Ele é o ser dividido, no qual se confrontam a banalidade da gambiarra e a fascinação pelo universo da alta tecnologia. Como qualquer anti-herói moderno, ele é um Quixote amesquinhado, o típico personagem ao qual fomos reduzidos nas sociedades digitalizadas.

Mas a vida real de Artur Mattos se passa numa cidade opressiva. Ele é um solitário que mora num apartamento cinzento, típico de um solteiro que tem sempre a geladeira vazia e apenas café solúvel na sua mesa. Nele esta o contraste de quem tem uma vida de má-qualidade, mas ao mesmo tempo povoada pelos inventos da tecnologia de ponta, que hoje participam tanto de nossa vida que mal os percebemos.

Esse contraste chocante impressiona o leitor logo no início do livro pelo seu viés heideggeriano. Uma era dominada pelo uso comercial do computador, algo para o qual seu inventor Alan Turing jamais o concebeu. O sonho de Turing pode ter se tornado uma espécie de pesadelo digital, um produtor de vidas mesquinhas. Afinal, será que já não faz tempo que vivemos num universo cyberpunk? Será então que devemos temer e impedir a inteligência artificial por causa do efeito nocivo de suas tecnologias?

Essa é uma das poucas questões – entre muitas – que este livro pode provocar. Um livro que não pode, tampouco, deixar de ser lido por nos seduzir com sua prosa agradável e promissora que já aparece no romance de estréia do professor Fábio Fernandes.

JOÃO DE FERNANDES TEIXEIRA é bacharel em Filosofia pela USP, mestre em Lógica e Filosofia da Ciência pela UNICAMP, PhD pela University of Essex, Inglaterra, com pós-doutorado na Tufts University, em Boston, orientado pelo Prof. Daniel Dennett. É pesquisador do CNPq e integra o programa de pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal de São Carlos, onde é professor titular. É autor de Mente, Cérebro e Cognição, A Mente Segundo Dennett e Inteligência Artificial, entre diversos outros livros.

Os Dias da Peste (PRÉ-VENDA com entregas a partir de 07/11/2009) - 20% de desconto
Informações: Tarja Livros

26.10.09

80's e 90's - OPINIÃO DE ORDEM ESTRITAMENTE PESSOAL E GOSTO PARTICULAR

Depois de um bocado de tempo, eu tomei um porre.
Mas foi um belo porre.
Tomei vodka e tequila e cerveja, coisa que raramente acontece.
Me lembro de não conseguir andar em linha reta.
Descer as escadas do lugar, só com ajuda dos santos de devoção.
Posso dizer que o problema foi beber+dançar.
Ou ainda, dizer que estava num daqueles dias em que o álcool faz mais efeito, quando estamos mais suscetíveis.
O fato é que algumas cositas estavam me incomodando.
Era uma daquelas festas revival, numa casa noturna antiga.
A inevitável nostalgia, a violenta ação do tempo, muitas carecas e barrigas e barangas de botox, fazendo caras e bocas.
O impacto, o choque, o susto.
Encontrar pessoas que eu não via há uns quinze, vinte anos, ouvir músicas antigas.
A sensação que eu tinha era que a grande maioria das pessoas estavam enfrentando o mesmo conflito, e olha que nem fui eu quem abordou o assunto, mas o Márcio Fontes, que estava comigo e colaborou consideravelmente para o meu pileque, inclusive na hora de tentar entrar no banheiro masculino pra fazer um xixi, e a inevitável intervenção do segurança, coisa que eu lembro vagamente.
O Front 575, juntamente com tudo o que ele representou em todos os anos de sua existência frutífera e sólida, está mortinho da silva, e reconhecer o cadáver foi uma experiência que não pretendo repetir.

Ah, e a discotecagem na segunda metade da noite estava péssima...

Roberta Nunes
26/10/2009

23.10.09

Medo

A lendária DARPA, ou Agência de Projetos de Defesa Avançada dos Estados Unidos, é uma divisão militar dos EUA encarregada de projetos secretos que só ficam conhecidos anos depois de iniciados, e em não poucos casos, abandonados. A internet, por exemplo, é obra desses caras malucos.

A última “façanha” deles, liderada por Hirotaka Sato, foi criar um besouro controlado eletronicamente para fazer escutas de conversas secretas sem ser percebido. Para isso, eles implantaram uma série de eletrodos no animal, que estimula o bater de asas da forma desejada, agindo diretamente no sistema nervoso dele. Dessa maneira, podem controlar a decolagem, o vôo e a aterrisagem de besouros - geralmente espécies grandes, de 20 cm, provenientes da África. Esses implantes eletrônicos foram colocados nos insetos antes mesmo deles saírem do casulo.


O projeto já é antigo, e dizem alguns, já estão prontos um exército de besouros-cyborgs para bisbilhotar tudo quanto é ambiente. Alguns outros animais como libélulas, moscas e traças também estão na mira dos malucos da DARPA, e seriam usados em tarefas menores, como leva-e-trás de mensagens, e acesso a locais inacessíveis.

Alguns especulam que esses estudos seriam uma fase preliminar de experimentos similares em humanos, com o intuito de criar homens controlados remotamente por laptops. Existem pesquisas sobre o assunto desenvolvidas principalmente no tempo da Guerra Fria, cujo um dos maiores expoentes é o espanhol Dr. José Manuel Rodriguez Delgado. De acordo com relatórios que vazaram, os experimentos obtiveram sucesso, o que nos leva a especular sobre o andamento desse tipo de pesquisa nos tempos atuais.

Abaixo estão duas fotos da mesma paciente. Na primeira, após receber um estímulo para sentir prazer, e na segunda para atacar a parede.






Fonte: Nerds Somos Nozes

19.10.09

Carta sua, de amor


Um texto meio antigo.
Mais um exercício erótico.
Eu acho.
Foi escrito para uma coletânea que, acredito eu, não rolou.
Não importa.
Boa leitura!


Quase não pude conter as lágrimas.
Li e reli sua carta.
Uma centena de vezes.
Duas centenas.
Milhares.
É estranho o peso que a palavra escrita de próprio punho tem. A letra arredondada, o corte no “t”, o pingo no “i”, o “m” parecendo suas nádegas redondas.
Sua letra corrida, apressada, como se tivesse que correr atrás das idéias antes que elas lhe escapassem.
Mordi a língua para conter o soluço.
E a imaginação, impregnada de memória, viajou pra longe.
Fechei os olhos, e fui até você.
Sua voz macia, trespassando meu coração. Seus pelos, arrepiados ao meu toque, as pernas lindas, me prendendo numa máquina de tortura, dor e prazer.
A carta, impregnada do seu perfume, me transporta direto para seu ventre liso, seus seios pontudos, suas costas macias, suas orelhas quentes.
Aperto suas nádegas, e afundo meu rosto nos pêlos, púbis, nome lindo!, selvagens, úmidos.
Seu sexo arfante, pulsante, incendiário.
Meus dedos percorrem as linhas escritas e penetram na umidade e calor da vulva viva.
Vejo suas bocas abertas pra me receber, e ouço seus sussurros, vejo as línguas vermelhas serpenteando, me chamando, implorando pelo arrebatamento, por mim.
Sinto seu aperto, e o ar à minha se move em todas as direções.
Meu corpo não respira ar, só aspira o vapor que emana do seu suor, sua essência.
Meus lábios beijam a folha de papel, e minha língua se enrosca na sua, e sinto seus dentes.
A saliva é como a água num oásis no meio do deserto, um néctar doce de frutas, sem o qual não há vida.
A maciez dos lábios, carne, fluídos abundantes, sangue.
A língua, sabida e lasciva, perigosa,
Os dentes, meus e seus, que nunca deixam de morder, e os sangues que sempre inundam nossos beijos.
A boca, manchada e molhada, como num bolero antigo, volta a percorrer o corpo, cada canto e fresta, cada dobra e poro, canta ponto e cada vírgula.
Vejo essa mesma boca manchada e molhada, de sangue e batom borrado, repetindo, murmurando as palavras da carta de amor, de saudade, de veneno:
“... não posso suportar sua presença.
Sua essência é a morte.
Sua saliva tem gosto de perdição.
Tomo a loucura num só gole, emborco a taça da sua insanidade.
Odeio as rendas e sedas com que você me acorrenta e amordaça na sua alcova.
Não gosto da poesia que você desperta em mim, e, no entanto, não sei fazer outra coisa a não ser lirismo e sandices.
Meu útero está gelado.
Minha vagina está vazia e seca.
Não sei viver sem a umidade, aquela onde você escorrega, e me afoga...”
As suas sutilezas deslizam pelo papel, páginas e páginas delas.
Páginas de amor.
Páginas de beijos insanos.
Linhas intermináveis, sua boca ávida e faminta, ali, descrita com tanto furor a paixão.
Minha boca sedenta, acompanhando meus olhos incendiados.
Olho pela janela um instante, e vejo uma lua pálida, e noites vazias.



Roberta Nunes
Santo André, 07/12/2007.
16h10 – horário de verão

15.10.09

Agradecimentos e... desculpas?

Olha só!
Uma nota sobre mim e meu bloguinho no Fantastik!
Eric Novello e suas surpresas...
E obrigada à Nazareth Fonseca, ao Tibor Moricz, ao Márcio Fontes, ao M.D. Amado e ao Renato Azevedo, pela leitura e pelos comentários.
E sim, estou devendo visitas, comentários, contos novos.
Meu trabalho me absorve.
Minhas pesquisas me absorvem.
Até o meu sedentarismo latente me absorve!
Meudeusdocéu, preciso de uns 300 dias de férias pra poder rever os filminhos alegres que eu assitia quando criança...